quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Resenha de uma letra de música
O ciberespaço é um sistema planetário
Que o internauta mal consegue entender
Mais quando acessa passa o dia informado
Substituindo o jornal e a tv
Ficando com cada vez mais liberdade
Ganhando autonomia e poder
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Resenha: O ciberespaço e o novo modo de ser (livro)
O ciberespaço não é só uma estrutura de comunicação digital, a briga também várias informações de pessoas que navegam e se alimentam desse universo, o ciberespaço não possui regras de controle mais contém limites técnicos em relação ao acesso, todas as informações são injetadas nesse espaço, do mais simples ao mais avançado e ela está demarcada por contingências como globalização, simultaneidade e ruptura.
Fala-se muito em globalização do capital como se fosse um novo sistema, porém o capital sempre foi globalizado, porém ganhou maior mobilidade através dos meios de comunicações. São esse meios que colocam condições para um processo de globalização não só de capital, mais de relações entre pessoas.
Essas formas de comunicações digitais superam os atuais conceitos de tempo e espaço, rompendo vínculos sociais já estabelecidos entre pessoas, grupos e nações, o mesmo saber pode ser acessado no mesmo espaço, ao mesmo tempo, por diversas formas de comunicações e por diversas pessoas, e sofrer interferências em sua forma e conteúdo e simultaneamente disponibilizado na forma universal.
Resenha:cibercultura e os novos paradigmas sociais
Como é um mega-sistema planetário em constante mutação e saudável, ela assemelha-se a um mosaico, no qual elementos paradoxais convivem um sobre os outros. Na qual quem decide o que deve ser destacado somos nós.
Por afinidade ou conveniências no ciberespaço, as contradições não precisam ser silenciadas, por que é da essência do virtual a veiculação simultânea de conteúdos, por fim são os usuários individuais ou coletivas que determinam os sentidos das mensagens.
Vale ressaltar que um conjunto de atividades em expansão de conhecimentos científicos e de renovação de métodos produtivos, uns não substituem os outros, o rádio não substitui a tv, o jornal não substitui o rádio e a internet não vai ocupar o lugar de ninguém, ela é um novo tipo de mídia, na verdade é informações interativas com difusão ultra-rápida, intermitente, extensiva e multidimensional.
No nosso país a internet tem sido cada vez mais acionada para propagar campanha e causas, tudo sendo mais fácil para se organizar passeatas, encontros etc.
Na práxis virtual, as mobilizações efetuam-se com maior rapidez de resultados.
Portanto, o ciberespaço veio para unir os movimentos sociais, construindo comunidades virtuais e práticas comuns de cidadania.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Introdução
Os países desenvolvidos, e um grupo cada vez maior de países com um menor desenvolvimento relativo[1], têm colocado a produção de conhecimentos científicos e a inovação tecnológica no centro de suas políticas para o desenvolvimento (OECD, 2002, 2000). Contudo, há muitas décadas, constata-se nesses países a existência de um debate acadêmico sobre o que é a tecnologia, o que ela faz com as pessoas, as empresas e as sociedades, sendo a produção científica brasileira sobre esse tema inexpressiva e marginal (Machado, 2005).
O presente artigo tem como objetivo dar uma visão de conjunto das obras de alguns autores que se tornaram referências obrigatórias, e em torno dos quais se organizam as reflexões teóricas contemporâneas sobre as relações entre tecnologia, inovação e sociedade. Algumas questões estão no cerne dessa discussão: em que as tecnologias participam de nossa cultura ocidental moderna? Como elas mediatizam nossas relações com o real? De que maneira elas se inscrevem nas relações que os homens mantêm entre si e com o meio ambiente? Quais as relações existentes entre os conteúdos técnicos e as formas de vida social? Para apresentar essa reflexão, partirei de uma dupla interrogação assentada, ao mesmo tempo, sobre a natureza do processo tecnológico e sobre as formas de relações existentes entre tecnologia, inovação e sociedade, para poder agrupar os autores escolhidos em três grandes modelos teóricos.
O progresso técnico seria a resposta aos males de nossa sociedade? O presente texto procura contribuir para o debate sobre os prováveis impactos de inovações tecnológicas nos diferentes setores do complexo sistema social, econômico e político que caracterizam as sociedades contemporâneas.
Temos, por um lado, os defensores do aumento sem restrições da P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), ou seja, das verbas orçamentárias e particulares atribuídas aos esforços de inovação tecnológica, sob forma de mais pesquisas, patentes, publicações científicas e suas aplicações no processo produtivo. Freqüentemente, pesquisadores e tecnólogos prometem mais do que podem efetivamente entregar, para obterem mais financiamentos para suas atividades. Assim, solapam sua credibilidade junto à sociedade quando esta percebe os exageros nas promessas e a omissão dos riscos e problemas inerentes no desenvolvimento de certas tecnologias de ponta, tais como a engenharia genética, a energia nuclear e, mais recentemente, a nanotecnologia.
Resumo: Debate-se muito no mundo, hoje, o que é a tecnologia, o que ela faz com as pessoas, as empresas e as sociedades. O objetivo deste artigo é dar uma visão de conjunto das obras dos principais autores em torno dos quais se organiza a reflexão teórica contemporânea sobre as relações entre tecnologia, inovação e sociedade. Como as tecnologias mediatizam nossas relações com o real? Quais as relações existentes entre os conteúdos técnicos e as formas de vida social? Qualquer que seja a distância que separe os autores escolhidos, três conjuntos de modelos são identificados, sistematizados e apresentados.